RS Negro-Thaís

1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual
proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 621

Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro.Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo,proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu.Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63

Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os
escravos que “estavam livres”, tendo os mesmos recebidos “papéis” individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história

do Rio Grande do Sul? Pág. 65

Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes
e importantes contribuintes à formação social da região.,

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel

Hillebrand? Pág. 66

Em depoimento da época, informava aos seus “patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província.
Afirmou ainda que a “força dos revoltosos que se apresentaram próximo à Azenha e que depois entraram na Cidade de Porto Alegre, não excedia de 80 a 90 pessoas, índios, negros e mulatos, a maior parte armadas de lanças”.

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67

Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco.A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.

6-Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi.Pág. 69

"Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da
república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos
da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus
rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua

disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos ."

7- Explique sobre o documento conhecido por "carta de Porongos". O que revelaria seu conteúdo? Pág 70


Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência
atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu
caráter.Tal documento, que ficou conhecido como “Carta de
Porongos”,4 0 teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da
Província do Rio Grande do Sul e Comandante-em-Chefe do Exército
imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência
de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas,
visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados
em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase

uma década.

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