RS Negro- Kayuã e Paulo

1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual
proposta os farrapos fizeram a Francisco?

Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro. Nada de novo transcorreria na vida de Francisco se não fosse a guerra a afetar o dia-a-dia da província sulina há alguns anos.
2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade?

mesmo cedido por seu amo, que certamente fora coagido pelos farroupilhas a entregá-lo, Francisco ainda foi convencido pelos rebeldes a auxiliá-los na contenda contra o Império. Não interessava aos farroupilhas um soldado apenas, mas um indivíduo que lutasse motivado – e nada motivava mais do que a promessa de liberdade!
3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul?

Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.
4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand?

“patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província.

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais

formas se dava a arregimentação?

Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi.

Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS, 1947, p. 30).

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo?

A polêmica que cerca o Massacre de Porongos – Canabarro teria sido atacado de surpresa ou traído os lanceiros? – foi levantada ao final da década de 1850 pelo farroupilha Domingos José de Almeida, que afirmou ter visto o original da citada correspondência . A partir de então, o fato gerou uma acalorada controvérsia entre os estudiosos que se debruçaram sobre o tema. Tal evento passa a receber diversas denominações – batalha, surpresa, traição ou massacre –, cada uma delas carregando em si os significados e os entendimentos atribuídos ao evento, conforme a interpretação efetuada. 40 Este documento encontra-se depositado no acervo da Coleção Varela, de posse do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Foi publicado nos Anais do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1983,C Apresentamos cópia em anexo.

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